A gente sabe que quando os filhos nascem, precisamos nos esforçar ao máximo para criarmos – ou voltarmos a ter – bons hábitos para que eles cresçam em ambientes que contribuam positivamente para o desenvolvimento deles.
Mas com toda correria do dia, nem sempre percebemos que continuamos adotando alguns hábitos ruins que os pequenos, mais cedo ou mais tarde, acabam reproduzindo.
A seguir, vamos falar sobre alguns deles. No final do post, deixe o seu comentário contando a sua experiência sobre esse tema, combinado?
1. Dormir muito tarde
Todos nós sabemos que longas horas de sono e noites bem dormidas são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças. Afinal, elas estão sempre com muita energia para gastar e em algum momento precisam descansar.
Mas nos dias de hoje, em tempos de smartphones, televisão e videogame, estamos cada vez mais adiando a chegada do sono. E os pequenos acabam imitando esse hábito, o que certamente atrapalhará as suas rotinas no dia seguinte.
Então, que tal estipular uma hora certa para colocar o seu filho na cama, transformando-se numa rotina saudável? No início será difícil, mas seja persistente. E tire das mãos dele todos os aparelhos eletrônicos – afinal, o brilho das telinhas prejudica a produção da melatonina, o hormônio que induz ao sono.
Depois que colocou o filho para dormir, deixe a casa em silêncio e também aproveite para descansar. Certamente o dia seguinte será bem mais fácil.
2. Ficar o tempo todo no celular ou computador
Sim, novamente a culpa está sendo dos nossos maus hábitos com o celular, que se tornou extensão do nosso corpo.
Mas faça um “esforço” e quando estiver com seu filho, aproveite para passar um tempo de qualidade com ele. Conversem, brinquem, façam um lanche, vejam um filme ou um desenho animado, vão brincar no playground do condomínio, enfim, transforme o tempo com eles nos melhores momentos da sua vida! Nesse caso, o celular pode esperar, não é mesmo?
3. Não fazer atividades físicas
Se o seu filho cresce num ambiente onde não há o estímulo por uma vida saudável, não espere que ele faça essa escolha por intuição.
As crianças precisam praticar esportes, brincar, ter um passatempo ou um hobby favorito, para que consigam desenvolver suas habilidades cognitivas e motoras, além de ganharem confiança.
Então, por mais difícil que pareça, comece praticando você mesmo uma atividade física, seja uma caminhada por trinta minutinhos todos os dias para pegar um pouco de sol (leia sobre a importância da vitamina D para as crianças aqui). E se puder, leve o seu filho com você!
Pode ter certeza que os resultados positivos na saúde e na relação familiar de vocês serão sentidos por muito tempo!
4. Achar que é normal apenas as mulheres realizarem as tarefas da casa
Esse é um assunto delicado mas que definitivamente precisa ser discutido: por mais que você, pai ou mãe, tenham sido criados por seus pais de um modo que hoje não é mais aceito, não transfira isso para os seus filhos.
Um bom exemplo é na hora de realizar as tarefas domésticas. Antigamente – mas nem tão antigamente assim – enquanto as filhas eram criadas para ajudarem suas mães em casa, os filhos homens não eram ensinados da mesma forma. E o resultado disso já sabemos, não é mesmo?
Então, se isso ainda acontece na sua casa, que tal mudar essa situação? Afinal, a casa é de todos e todos devem colaborar para mantê-la limpa e organizada! A lógica é simples e a prática também precisa ser.
5. Não dizer as “palavras mágicas”
Crescer em um ambiente onde não se diz as palavras mágicas que ajudam em todo e qualquer relacionamento humano definitivamente não é bom para as crianças.
Então, se você ou seu companheiro tem o hábito de dizer palavrões em casa, falar “gritando” e não dizer as palavras mágicas durante a rotina, vai ser difícil que seu filho saiba se dirigir educadamente às pessoas.
Essas são as palavras mágicas:
- Por favor;
- Obrigado (a);
- Com licença;
- Desculpe / Perdão;
- Bom dia / Boa tarde / Boa noite.
Gostou das dicas? Deixe a sua opinião e experiência nos comentários abaixo. Em seguida, separamos outro assunto interessante: Como (e por que) negociar com uma criança. Até a próxima!