Método de ensino: qual é o melhor para minha escola?

Um novo ano letivo irá se iniciar e provavelmente você e os professores de sua escola já estão com o planejamento em mãos. Mas nada impede que você defina um método de ensino ou adapte um que já seja utilizado para que seu colégio se diferencie da concorrência e atraia cada vez mais alunos.

É importante conhecer os principais métodos e saber como cada um contribui para o desenvolvimento da criança, seja por meio de playgrounds, atividades aplicadas ou até mesmo pela organização do espaço escolar.

Confira, no post de hoje, quais são os métodos mais conhecidos e escolha qual mais combina com a sua escola.

Método de ensino tradicional

É o método mais comum no Brasil. Surgiu nas escolas francesas para universalizar o acesso ao conhecimento, no período do Iluminismo. Baseia-se no papel central do professor como único transmissor de conhecimento, na quantidade de conteúdo ensinada e na quantidade assimilada (medida por meio de avaliações periódicas).

O aluno possui meta de nota mínima para atingir ao final do ano letivo e, quando isso não acontece, é reprovado. O ensino se dá por meio de apostilas e livros que estabelecem o quanto o estudante deve aprender durante cada período. O playground destina-se exclusivamente para o lazer.

O sucesso desse método é medido por meio do desempenho do aluno em provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares.

Método Freireano

A psicologia freireana é baseada nos conceitos de Paulo Freire, e tem como premissa auxiliar o aluno a construir confiança e compreender o mundo por meio do conhecimento. Ou seja, a escola assume o objetivo de ensinar o aluno a ‘ler o mundo’ e leva em conta aspectos culturais, sociais e humanos da criança.

As brincadeiras também contribuem para a criança aprender e construir sua própria confiança. O playground escolar é visto como um laboratório de aprendizagens e experiências.

Esse método não prevê provas, cabendo à escola definir se fará avaliações e como elas serão aplicadas.

Método Waldorf

Foi desenvolvido pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner. Engloba aspectos cognitivos (capacidade de adquirir conhecimento) com habilidades artísticas, musicais, de dramatização e de movimento. Nele, o professor acompanha uma classe durante todo o período, por exemplo, durante os 9 anos do Ensino Fundamental.

O playground é uma das ferramentas de ensino, e por isso auxilia a desenvolver a motricidade e a capacidade de relacionamento interpessoal, ou seja, é uma forma de brincar aprendendo.

Testes e provas são aplicados principalmente nos últimos anos do Fundamental e no Ensino Médio, porém, desde os primeiros anos de ensino, os pais recebem o resultado de avaliações trimestrais que compreende a execução (ou não) dos trabalhos, grau de dificuldade, empenho para aprender e comportamento.

No Ensino Fundamental, além das disciplinas exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases, os estudantes aprendem meteorologia, jardinagem, astronomia, trabalhos manuais e artes.

No Ensino Médio, os alunos optam por áreas como humanidades, artes e ofícios, ciências, artes dramáticas, línguas estrangeiras e educação física. Além de cumprir o currículo pelo sistema educacional vigente, eles cursam disciplinas mais focadas.

Método Montessoriano

Baseado na filosofia da pesquisadora italiana Maria Montessori. Nele, a criança busca sua autoformação e os adultos ordenam o trabalho com gradação de dificuldade crescente. O ensino respeita o ritmo de cada estudante e as turmas possuem alunos de diferentes idades.

O parquinho deste método é composto por livrinhos, cubos, formas de encaixar, bonecos, instrumentos musicais, anéis para encaixar, blocos, bolas, chocalhos, entre outros.

Estimula-se a independência e a criatividade por meio de trabalhos em grupo e o uso de materiais para o aprendizado de diferentes conhecimentos. Por exemplo, com o Material Dourado, barras, cubos e placas são utilizados no ensino das operações matemáticas.

Assim, não há como dizer qual é o melhor método. Cada um combina mais com a cultura e perfil da escola, seus professores e alunos. O importante é promover uma formação de qualidade, às vezes mesclar ações interessantes de cada método de ensino. O tradicional para temas obrigatórios, o Waldorf para conhecimentos artísticos e por aí vai.

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