Os 6 pecados capitais do marketing político. Conheça!

Caso você já tenha analisado com mais atenção a primeira campanha eleitoral de Barack Obama para a presidência dos EUA, certamente percebeu que da mesma forma que o “Yes We Can” retratara fatos inéditos, ele também foi um grande exemplo de como o marketing político pode ser feito pela internet.

Por mais inspiradora que tal história possa ser para um político, a realidade é que, eleição após eleição, ainda é muito comum nos depararmos com os mais variados erros nas campanhas de marketing.

Você tem curiosidade em saber de quais erros estamos falando? Então continue lendo o presente artigo e conheça os 6 maiores pecados capitais do marketing político!

1. Comprar listas de e-mail

A aquisição de listas contendo endereços de e-mail é uma prática extremamente ofensiva, tanto para imagem política em si quanto para a ética dentro de uma campanha, e também proibida perante a Lei nº 9.504/97, art. 57-E, § 1º.

Isso ocorre não somente pela falta de informação, mas pelo conceito equivocado de que campanhas de e-mail marketing servem para captação de novos eleitores. O e-mail marketing, na verdade, é um instrumento utilizado com objetivo de manter um relacionamento com os seus seguidores.

Uma lista de e-mail deve ser conquistada por meio do Marketing de Conteúdo, por exemplo, onde o visitante cadastrará seu contato em uma landing page, se inscreverá para receber newsletter, etc.

2. Não investir em área verde e em lazer

Deixar de lado as questões que envolvam o meio ambiente e opções de lazer, como a construção de espaços para a prática de esportes (futebol, skate, basquete, entre outros) e playground infantil nas praças públicas, é um erro comparável ao de ignorar a voz dos jovens eleitores e de pais que se preocupam em proporcionar uma melhor qualidade de vida às suas crianças.

Portanto, caso você não tenha parado pra pensar nisso, comece a considerar esse tipo de investimento e, sobretudo, procure entender mais a fundo os benefícios que isso traz a uma população e conscientize os seus eleitores posteriormente.

3. Criar campanhas não segmentadas

Desde a criação de um conteúdo até a sua divulgação, é imprescindível o entendimento de que uma ação deve ser feita para um público certo, que deverá ser atingido na hora certa e no lugar certo.

Seja por meio de campanhas de e-mail marketing ou redes sociais, procure coletar os dados demográficos do público para disparar o conteúdo certo para as pessoas certas. Assim, você evitará que a informação seja considerada irrelevante para boa parte daqueles que terão acesso.

4. Não promover corretamente nas redes sociais

Ao criar um perfil no Twitter, por exemplo, dedique o seu tempo para escrever uma bio decente, que permita aos eleitores saberem quem você é. Da mesma forma, sempre que subir um vídeo no Youtube, inclua sempre uma descrição que direcione o eleitor ao seu site ou fanpage.

Quanto ao Facebook, o primeiro passo é não vincular à campanha o seu perfil pessoal. Crie uma fanpage, com uma URL personalizada, e sem cometer um dos erros mais grotescos: inserir no título, ao lado do nome, o seu objetivo de campanha — já que a página permanecerá ativa após a eleição.

5. Só se importar com os seus interesses

Criar campanhas de marketing político só garantirá bons resultados caso o candidato se interesse pelos problemas vividos pela população e saiba o que precisa melhorar no município.

Ou seja, usufruir do marketing digital para promover apenas o que lhe convém resultará em um baixo nível de engajamento, visto que as publicações serão irrelevantes para os eleitores.

6. Usar as redes sociais apenas para comunicados oficiais

Por fim, outro grande pecado capital que muitos candidatos cometem é fazer das redes sociais, principalmente o Facebook e o Twitter, canais para divulgação de comunicados oficiais e press releases.

As pessoas estão seguindo a página porque estão esperando ações diferenciadas, algo realmente direcionado para quem está navegando pela rede. Então, use como grande arma para o marketing político as postagens de fotos e vídeos com uma mensagem mais direta.

Agora queremos saber de você: o que achou das nossas dicas? O conteúdo lhe foi útil? Deixe o seu comentário!

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